O período de 1930 a 1940 foi conturbado em vários aspectos. Em 1929, a Bolsa de Valores de Nova Iorque quebrou, resultando na Crise de 29 ou Grande Depressão. No mesmo contexto, no final dos anos 30, o regime político do totalitarismo dominou alguns países do mundo. A Alemanha teve como líder, Adolf Hitler; na Itália, Benito Mussolini; em Portugal, António Salazar; Francisco Franco, na Espanha; Joseph Stálin, na União Soviética e Getúlio Vargas, no Brasil.
Esses governos aplicavam a política conservadora e autoritária: a moda voltou aos vestidos longos e “comportados”. Pano até os joelhos, sapatos fechados. Um baque. Depois dos anos 20, a liberdade do mundo das tendências diminuiu. As mulheres perderam os vestidos decotados enquanto se aproximava a Segunda Guerra (1939 – 1945).
As cores, nessa época, se tornaram tonalidades mortas. A presença do verde musgo, o amarelo escuro (cor de fotos antigas), bege. Elas eram usadas por causa do forte militarismo que tomava conta do poder. A pluralidade da década de 20 se perdeu no conservadorismo. Causou na população imenso choque cultural, pois de repente o colorido se padronizou e reduziu a poucas matizes (conjunto de cores).
Quem trouxe de volta a alegria das cores foi a pequena notável, Carmen Miranda. Ela utilizava saltos do estilo plataforma, roupas coloridas e peças bastante ousadas. Serviu de influência para várias mulheres. Os sapatos que Carmen usou se tornaram moda e, hoje, faz parte do manequim do público feminino.
Em meados da década de 40, em 26 de julho de 1946, o biquíni apareceu no corpo da stripper Micheline Bernardini, a única que teve coragem de expor o corpo no cinema. Na década de 50, Brigitte Bardot usou um modelo, em seu belo corpo, quando gravava o filme “E Deus criou a mulher”, em 1956. Os biquínis causaram um grande impacto na sociedade e foi comparado ao efeito da bomba atômica.